segunda-feira, 8 de agosto de 2011

DOR

Quando a dor é grande sinto sangrar meu peito.
Meu coração e minha mente lateja de saudade.
Quero o silêncio e a solidão do meu quarto.
O olhar voltado para o infinito em busca de respostas.

A compreensão me escapa junto com a lucidez.
O sentimento se espalha e toma conta de mim.
Minha alma sofre e minha razão não explica.
Tua falta me consome e não consigo reagir.

Sorrir? não consigo, não me sinto capaz.
Me falta o que perdi, o que ficou no tempo.
Olho, não acho. Procuro, não encontro.
Sinto que dói, cada dia mas distante, no passado.


Virgínia Lúcia

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