quarta-feira, 27 de julho de 2011

MAIS UM ANO - FELIZ ANIVERSÁRIO.



O tempo corre de maneira absurda.
O tempo passa mais rápido do que desejamos.
O tempo se vai sem nos permitir controlá-lo.
O tempo foge e nos mostra como somos impotente diante dele.


Quando jovens tentamos viver a velocidade do tempo.
Quando adultos tentamos dar ao tempo a nossa velocidade.
Mas ele não aceita e mostra que é implacável na sua passagem.
Deixa marcas no nosso corpo e na nossa alma.

 "Esses moços, pobres moços, há! se soubessem o que eu sei..."
As alegrias seriam diferente e as dores,  também.
Os valores seriam outros e as decisões,  também.
Os ódios seriam amenos e os amores, esses,  também.

O tempo amadurece, o tempo mostra, o tempo apaga, o tempo ensina.
O tempo entristece, o tempo enaltece, o tempo determina.
O tempo alivia, o tempo acalma, o tempo cria.
O tempo amigo, o tempo parceiro, o tempo senhor de tudo.


Virgínia Lúcia.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O TEMPO NÃO É REMÉDIO

O tempo é o remédio para tudo. 
Em quantas situações na vida ouvimos esta frase?
Usada como justificativa para o conforto e o conformismo diante de situações que não tem solução, a qual nos sentimos impotentes para resolver ou para explicar um fato ocorrido ou momento vivido.
Remédio cura, o tempo não.
Aprendemos a conviver com a dor, a perca, a saudade.
Aprendemos a aceitar a situação, o fato, a realidade.
Mas a cura não ocorre. Sentiremos sempre tudo que sentíamos antes, talvez com menor intensidade porque o tempo nos ensina que não adianta lutar para mudar algo que é imutável. 
O tempo talvez nos ensine a usá-lo como aliado na aceitação do que não se pode mudar nos mostrando que passasse os dias, os meses, os anos e o que estava ali nos perturbando ainda esta presente, o tempo não se encarregou de resolver nem muito mesmo curar. 
Como remédio, o tempo pode anestesiar, mas jamais curar.



Virginia Lucia.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

DESEJO POR TI


 Não sei o que sinto quando te vejo.
 Não sei o que sinto quando te toco.
  Não sei o que sinto quando te beijo.
Não sei o que sinto quando te amo.
   Não sei o que sinto quando te tenho.

Sei que sinto que te gosto.
 Sei que sinto que te quero.
 Sei que sinto que te desejo.
Sei que sinto que te tenho. 
  Sei que sinto que te recebo.

Só sei que sinto, amo e vivo
por você.


Virginia Lucia

sábado, 2 de julho de 2011

TODO O QUERER.

Não aceito a infelicidade, como não aceito o desamor.
Não aceito a distância, como não aceito a situação.

Não aceito a falta, como não aceito o descaso.
Não aceito a ausência, como não aceito a covardia.

Não aceito o sofrimento, como não aceito o conformismo.
Não aceito a dor, como não aceito a saudade.

Não aceito a desilusão, como não aceito o descaso.
Não aceito a solidão, como não aceito o impedimento.

Não aceito os padrões, como não aceito a hipocrisia.
Não aceito a vida, como não aceito se ela não for bem vivida.


Virgínia Lúcia