quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MEU TEMPO

As vezes não sei porque vivo.
São tantos motivos e ao mesmo tempo, nenhum.
As vezes quero sumir no tempo.
Mas amarras e obrigações não me deixam ir.

Me sinto triste e cansada do rumo.
Tento achar caminhos alternativos, em vão.
Busco mudanças e alentos mil.
Mas a vida e a realidade me impedem.

O destino brinca com os sentimentos.
Penso que posso fácil dominar,que ilusão.
Procuro mostrar força e controle.
Mas o peito não aguenta e explode de dor.

O tempo é amigo e também carrasco.
Cresço e amadureço tanto, pra que.
Aprendo e vivo tanta coisa.
Mas nada ajuda nas minhas decisões.

Queria que o tempo parasse e desse um tempo.
Erro porque o que quero é que o tempo, volte.
Quero voltar para a minha saudade.
Mas não sei o caminho do tempo que perdi.

                                                      Virginia Lucia B. Moura /  2012

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